domingo, 9 de maio de 2010

Reiventando a maternidade

Deus reinventou a maternidade e fez um pacto com a mulher
"Porei inimizade entre ti e a mulher, entre a tua descendência e o seu descendente. Este te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar" (Gn 3.15).

Antes da queda, a maternidade era a forma como nos multiplicaríamos (Gn 1.28).

Após ela, a maternidade se tornou a única esperança da humanidade, que passou a esperar pelo dia em que a mulher geraria o descendente que esmagaria a cabeça do inimigo e libertaria a raça humana - o que aconteceu em Maria. Deus fez uma aliança com a mulher: de seu ventre, por obra de Deus, sairia o salvador do mundo. E, agora, após a vinda do Jesus de Nazaré, a maternidade é a prova de que o descendente venceu. Deus fez um pacto com a humanidade por meio da mulher.


Deus manteve-se fiel à mulher
"Então, se prostrou Abraão, rosto em terra, e se riu, e disse consigo: A um homem de cem anos há de nascer um filho? Dará à luz Sara com seus noventa anos? Disse Abraão a Deus: Tomara que viva Ismael diante de ti. Deus lhe respondeu: De fato, Sara, tua mulher, te dará um filho, e lhe chamarás Isaque; estabelecerei com ele a minha aliança, aliança perpétua para a sua descendência" (Gn 17.17-19).


Ao gerar um filho de Agar, Abraão imaginou que tinha resolvido sua necessidade de um descendente. Deus, porém, se manteve fiel à Sara. O patriarca descobriu a abrangência do pacto que Deus parecia ter feito só com ele.


"Vendo o Senhor que Lia era desprezada, fê-la fecunda; ao passo que Raquel era estéril" (Gn 29.31).


Apesar de ter sido envergonhada pelo pai e desprezada pelo marido, Deus honrou Lia: Jesus é filho de Judá, seu filho. O mesmo se pode dizer de Tamar, injustiçada pelo povo (Gn 38.24-26); de Raabe, tratada como objetivo (Js 2. 1-6); de Bate-Seba, violada pelo rei (2Sm 11.1-5); e de Rute, marcada pela viuvez (Rt 1.1-17). Essas, entre outras, foram mulheres honradas por Deus e resgatadas da condição humilhante a que foram submetidas.


A lei de Deus protegia a mulheres
"Se irmãos morarem juntos, e um deles morrer sem filhos, então, a mulher do que morreu não se casará com outro estranho, fora da família; seu cunhado a tomará, e a receberá por mulher, e exercerá para com ela a obrigação de cunhado" (Dt 25.5).


Este é um dos exemplos de proteção à mulher, de modo que ela não deveria ficar só, desamparada e exposta como fruto da viuvez.


A submissão é mútua
"E não vos embriagueis com vinho, no qual há dissolução, mas enchei-vos do Espírito, falando entre vós com salmos, entoando e louvando de coração ao Senhor com hinos e cânticos espirituais, dando sempre graças por tudo a nosso Deus e Pai, em nome de nosso Senhor Jesus Cristo, sujeitando-vos uns aos outros no temor de Cristo" (Ef 5.18-21).


Paulo ensina a igreja local a ser cheia do Espírito, o que depende da forma como falamos entre nós, da nossa gratidão a Deus e da nossa sujeição mútua na comunidade local e nos demais relacionamentos. Então, ele mostra como funciona a sujeição mútua em outros relacionamentos
 (Ef 5.22?6.9)

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